Política Socioambiental do BNDES: Presente e Futuro

11/11/2015, às 17:40 (atualizado em 28/06/2023, às 15:17) | Tempo estimado de leitura: 1 min
O Inesc lançou nesta terça-feira (10/11) em Brasília (DF) o livro Política Socioambiental do BNDES: Presente e Futuro, em parceria com outras seis organizações da sociedade civil - International Rivers, Ibase, Instituto Socioambiental (ISA), Conectas, Ecoa e DAR - Peru -, que se propõe a oferecer subsídios para ampliar e aprofundar o debate público sobre o papel do banco no desenvolvimento que incorpore todas as dimensões sociais, ambientais e econômicas.

O Inesc lançou nesta terça-feira (10/11) em Brasília (DF) o livro Política Socioambiental do BNDES: Presente e Futuro, em parceria com outras seis organizações da sociedade civil – International Rivers, Ibase, Instituto Socioambiental (ISA), Conectas, Ecoa e DAR – Peru -, que se propõe a oferecer subsídios para ampliar e aprofundar o debate público sobre o papel do banco no desenvolvimento que incorpore todas as dimensões sociais, ambientais e econômicas.

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POLÍTICA SOCIOAMBIENTAL DO BNDES: PRESENTE E FUTURO

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Organizações da sociedade civil lançam documento com princípios e diretrizes para combater racismo ambiental

06/03/2024, às 14:23 (atualizado em 13/03/2024, às 14:17) | Tempo estimado de leitura: 5 min
Iniciativa busca mostrar a gravidade do problema e contribuir com a elaboração de políticas públicas
Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Garantir a equidade de raça, etnia, gênero, classe e territorial nas políticas públicas de combate ao racismo ambiental; utilizar indicadores raciais existentes e criar novos para a avaliação, o monitoramento e a elaboração de ações sobre este tema; investir na participação social durante a execução de planos de enfrentamento às desigualdades ambientais e mudanças climáticas.

Os argumentos acima resumem alguns dos Princípios e Diretrizes para o Enfrentamento ao Racismo Ambiental no Brasil – documento lançado hoje por 19 organizações da sociedade civil.

Participação social

A iniciativa, liderada pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), expõe a importância do protagonismo de movimentos sociais, organizações da sociedade civil, lideranças e demais representantes de territórios nos conselhos de participação social nas esferas federal, estadual e municipal sobre esse tema. Pede ainda a necessidade de mais transparência em programas, ações, fontes e critérios para concessão de recursos e soluções.

Ao longo de 7 Princípios e 14 Diretrizes, as organizações acreditam que o documento reúne informações pertinentes para abastecer gestores públicos, operadores do direito, sociedade civil e parlamentares em momentos de elaboração e implementação de projetos, ações, lei e políticas públicas de enfrentamento ao racismo ambiental.

“Não se trata de um problema isolado, que se resolve observando uma determinada comunidade, região ou território”, explica Cristiane Ribeiro, do colegiado de gestão do Inesc. “O combate ao racismo ambiental não virá sequer das medidas tomadas por um país inteiro, se ele agir sozinho. Essa é uma pauta global e estruturante, que prioriza o coletivo acima do individualismo, numa lógica onde a economia está subordinada à ecologia.”

Negros, periféricos e povos tradicionais são mais prejudicados

O documento aponta o quanto os eventos climáticos extremos causados pelo aquecimento global vêm atingindo de maneira devastadora populações e territórios da cidade, do campo, das águas e das florestas em todos os biomas e regiões brasileiras. Os mais prejudicados são as populações negras, periféricas, territórios tradicionais, indígenas, quilombolas e camponeses, que enfrentam tragédias previsíveis e evitáveis, se houvesse políticas públicas focadas nessa população.

Segundo o manifesto, historicamente, os povos indígenas, as comunidades quilombolas, outros povos e tradicionais desempenham papel de guardiões e protetores dos territórios, das águas e florestas. “A existência desses povos contribui para manutenção climática dentro dos biomas nos quais estão inseridos. Mesmo com todas essas contribuições, essas populações vêm sofrendo uma série de impactos provocados pelo racismo ambiental em seus territórios, muitas dessas são violações de direitos básicos sobre seu modo de vida, causadas pelo não acesso à terra, à água e políticas públicas como saúde e educação, essenciais para a soberania alimentar e qualidade de vida”, diz o texto.

Para Thaynah Gutierrez, da Rede de Adaptação Antirracista, as políticas públicas para o enfrentamento da crise climática não só são urgentes, como também exigem medidas efetivas de médio e longo prazos em âmbito local, regional e internacional. “A política internacional afeta diretamente as decisões dos Estados nacionais assim como das empresas, sendo um fator absolutamente determinante”, acrescenta Thaynah.

Lista de organizações participantes:

  • Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade /ANMIGA
  • Associação Estadual de Defesa Ambiental e Social /AEDAS
  • Casa Fluminense
  • Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará/CEDENPA
  • Coalizão Negra por Direitos
  • A Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos/CONAQ
  • Instituto de Estudos Socioeconômicos/Inesc
  • Instituto de Referência Negra Peregum
  • Instituto Mapinguari
  • Instituto Omó Nanã – Projeto Cabaça
  • Instituto Pólis
  • Iser Assessoria
  • Justiça nos Trilhos
  • Movimento de Mulheres Camponesas
  • Movimento dos Atingidos pela Base Espacial de Alcântara – MABE
  • Ocupação Cultural Jeholu
  • Palmares- Rede Juventude da Amazônia,
  • PerifaConnection
  • Rede para uma Adaptação Antirracista
  • União dos Atingidos de SP

Clique aqui para acessar os Princípios e Diretrizes para o Enfrentamento do Racismo Ambiental no Brasil

O documento e as ações de incidência foram realizadas com o apoio do Fundo Canadá.

Categoria: Notícia
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